segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Odores do Corpo - o que nós revela

Os Antitranspirantes: O desodorante comum tem função anti-séptica, eles matam a maioria das bactérias que habitam as axilas. Já o antitranspirante, além de inibir a proliferação de micro organismos, bloqueia cerca de 50% das saídas de suor, com isso a axila deixa de ser a sala de jantar desses seres vivos microscópicos.

O Álcool: Quando ingeridos em grande quantidade, as bebidas alcoólicas são eliminadas por meio de duas vias que são a urina e a transpiração, no ultimo caso, isso ocorre porque o álcool cai na corrente sanguinea e então, e levado para perto da pele, onde sai junto com o suor, que fica com um odor diferenciado. E pior, ele persiste ate todo o liquido ser metabolizado.

O Alho: O vegetal em questão libera moléculas como a alicina, responsável pelo digamos, aroma forte. Após a ingestão, essa partícula passa pelo aparelho digestivo e cai na corrente sanguinea, chegando até o pulmão, onde ocorrem as trocas gasosas. Lá ela pega carona com o gás carbônico até a boca, que fica infestada com sabor de alho.

O Chulé: Essa fedentina vem da transpiração excessiva. Isso porque as bactérias se alimentam de suor e depois usa o pé como banheiro. Sim, se seu Pé esta com um cheiro insuportável, e porque está repleto de cocô de micro organismos !!! Alergias e inflamações na pele, que facilitam a instalação desses micróbios, também podem causar chulé.

A Halitose: Na maioria dos casos, o mau hálito e gerado por bactérias que se alojam nos dentes, na gengiva ou na língua e que são a causa do tártaro e da gengivite. Portanto, aparece devido á má higienização da cavidade bucal. Em situações extremas, o bafo pode ser consequência até de um câncer localizado na boca, no esôfago ou no estomago. Ai o cheiro ruim vem das células deterioradas por causa da doença e pelos micros organismos ali presentes.

 Obitido em: HTTP// WWW.revistasaude.com.br

Oncocercose


E uma doença parasitária causada pelo nematódeo Onchocerca volvulus também chamada "cegueira dos rios" ou "mal do garimpeiro", transmitido para o homem na forma de larva através da picada de insetos do gênero Simulium, popularmente conhecidos como borrachudos. No corpo do homem, seu hospedeiro definitivo são as larvas do parasita que desenvolvem formando adultos que podem chegar a aproximadamente cinco centímetros no caso dos machos e até 80 cm no caso das fêmeas, que se alojam sob a pele enoveladas em torno de si mesmas formando nódulos. Os machos podem circular pelo corpo do hospedeiro, migrando de nódulo em nódulo para fecundar as fêmeas, capazes de gerar até 3.800 larvas por dia. A oncocercose não é letal e os nódulos em si não causam prejuízo à saúde. Os danos causados à pele, como a gerodermite, que consiste na perda de elasticidade do tecido, têm origem na reação imunológica às larvas que circulam no corpo. O agravo mais sério causado pela oncocercose é a cegueira, que surge da reação inflamatória provocada pela morte das larvas.

Epidemiologia

O primeiro caso da doença foi registrado no Brasil em 1967 em uma criança que havia morado no território ianomami, em Roraima, na fronteira com a Venezuela, a partir deste caso inicial surgiu a suspeita de que poderiam existir outras ocorrências naquela região, sendo confirmado posteriormente. Os estudos sistemáticos da oncocercose no país começaram em 1974 e verificaram a condição endêmica da região amazônica. Em 1986 foi descoberto o primeiro caso da doença fora do território ianomami, uma jovem da cidade de Minaçu (GO), que nunca havia estado na área endêmica. Como a pesquisadora esclarece a teoria mais aceita para o surgimento da doença no Brasil indica que a oncocercose foi trazida por escravos africanos. "Exames do DNA das espécies de Onchocerca. volvulus encontradas nos continentes africano e americano, realizados na década de 1990, indicam que a hipótese mais viável é a da importação da doença através do tráfico de escravos", observa Marilza. A relação cordial dos índios com os escravos africanos que trabalhavam no garimpo é uma hipótese para explicar porque os ianomami, um grupo praticamente isolado, teriam contraído a doença, os locais de garimpo, que são os leitos dos rios, são criadouros das espécies de simulídeos capazes de transmitir o verme causador da oncocercose".

Ciclo de Vida

As formas adultas parasitam o ser humano, alojando-se em nódulos no tecido conjuntivo, por baixo da pele ou no tecido adiposo formando o oncocercoma. No local eles se reproduzem sexualmente e durante varios anos gerando inúmeras larvas minúsculas ou microfilárias, quase invisíveis a olho nu. Estas se disseminam aparecendo por todo o corpo: por baixo da pele, dentro dos olhos, na linfa algumas surgem no sangue.

Progressão e Sintomas

Normalmente ocorrem lesões dermatológicas agudas ou crônicas, que aparece aproximadamente um ano do acometimento da infecção, surgem os sintomas relativos à reação contra as formas adultas. O seu alojamento debaixo da pele leva à sua encaspulação reativa do organismo, gerando nódulos palpáveis, com cerca de alguns centímetros de diâmetro, mais facilmente detectados, não há usualmente outros sintomas excepto o possível efeito inestético de alguns nódulos. O inicio da produção das microfilárias ocorre o aparecimento de sintomas mais graves. à sua disseminação pelo sangue e linfa ocorre prurido e vermelhidão na pela, presença de pápulos e surgimento de zonas despigmentadas e adenopatias (inchaço dos gânglios linfáticos), além de febre. Se as filárias migrarem para o olho causam reações de fibrosação e acumulação de complexos de anticorpos que levam primeiro à conjuntivite  com fotofobia e eventualmente à perda da visão e finalmente cegueira absoluta, freqüentemente em ambos os olhos. Mais raramente pode ocorrer elefantiasa escroto e membros inferiores se houver nódulos que obstruam os canais linfáticos provenientes dessa região.

Método Diagnóstico

Os exames estão disponíveis na rede pública de laboratórios para confirmação ou descarte de casos. A suspeita clínica deve ser baseada nas manifestações dermatológicas ou oftalmológicas aliadas à caracterização epidemiológica e o diagnóstico específico é feito por: identificação de vermes adultos retirados cirurgicamente dos nódulos; identificação de microfilárias em amostras de pele colhidas por biópsia; exames oftalmoscópicos do humor aquoso; testes imunológicos (intradermorreação, imunofluorescência, ELISA, PCR). O método mais prático, simples e difundido é o exame microscópico de retalhos cutâneos coletados com punch, a fresco ou com fixação e coloração. A Coordenação Regional da FUNASA em Roraima realiza rotineiramente esse exame.

Tratamento

O tratamento da Oncocercose é realizado desde os anos 1980 com ivermectina, medicamento que inibe a produção de novas larvas ou microfilárias. Como a média de vida dos adultos é de nove a 12 anos, este é o período indicado para a duração do ciclo de tratamento, em duas doses anuais. A ivermectina é a base dos programas de erradicação da doença na África e Américas, que conseguiram reduzir substancialmente os casos da doença, esse medicamento não pode ser usada por gestantes, lactantes, crianças abaixo dos cinco anos de idade, pacientes com peso inferior a 15 Kg ou com complicações neurológicas. Atualmente, pesquisas investigam a ação da amorcazina, um remédio que seria eficaz também no combate dos vermes adultos e uma forma de bloquear com o uso de antibióticos a atividade de uma bactéria simbionte da O.volvulus, a Wolbachia, o que impediria a atividade do parasita infectante.

Prevenção

O uso de roupas que cobrem a maior parte da pele é aconselhado, assim como repelentes de insetos, usar mosquiteiros. Contudo a erradicação dos mosquitos com inseticidas é a única medida a longo prazo, e tem sido praticada em programas da OMS em locais endêmicos, assim como a administração em massa de fármacos antiparasíticos às populações, com bons resultados. Até há alguns anos, os governos tentavam aconselhar as pessoas a terem cuidado com os mosquitos do rio, mas essa campanha levou muitos a abandonar as terras férteis irrigadas e procurar outras menos produtivas onde muitas vezes passavam fome.

Importante: Não se medique por conta propria, procure uma unidade de saúde.

Referência:
http://www.cremerj.org.br
http://www.fiocruz.br
http://www.saude.go.gov.br


Malária

É uma doença infecciosa que afeta praticamente todos os países tropicais, transmitida ao homem pela picada de um mosquito infectado com o parasita - Plasmodium principalmente as espécies vivax e falciparum, transmitida através da picada das fêmeas dos mosquitos do gênero Anopheles. O período de incubação pode variar de nove a quarenta dias.

Sinais e Sintomas

Cefaléia, mialgias, prostração, perda do apetite, mal-estar geral e calafrios seguidos de febre.  Nas formas graves o paciente apresenta também vômitos, diarréias, cianose de extremidades, pele fria e pegajosa. Pode haver diminuição do volume urinário nas 24 horas evoluindo para Insuficiência Renal Aguda.

Complicações Graves da Doença

Edema Pulmonar e a Síndrome de Angústia Respiratória do Adulto, Sangramentos digestivos, subcutâneos e de outras localizações, que em geral leva, à morte.

Diagnóstico

E Clínico-epidemiológico e laboratorial, através da detecção de plasmódios no sangue além da utilização de métodos imunoenzimáticos ou de radioimunoensaio nos casos de maior dificuldade diagnostica.

Vacinas contra a Malária

Segundo pesquisadores, "ainda é cedo para falarmos em uma vacina, pois os experimentos em humanos são demorados. Foi necessário esperar cerca de cinco anos para experimentar em humanos a primeira vacina conseguida em Maryland e teremos que esperar mais cinco para testar as novas vacinas, mas as perspectivas são boas".

Prevenção

Evite sair entre o entardecer e nascer do sol;
Prefira roupas de cores claras (os mosquitos são atraídos por cores escuras);
Use sempre vestuário com mangas compridas, calças, meias e sapatos fechados, a partir do entardecer;
Proteja as zonas expostas (rosto, pescoço, pulsos tornozelos) com repelente e tomar os medicamentos recomendados.


Importante: A procura de um médico especialista é o ideal para curar de uma doença. Não tome remédio por conta propria.
Fonte: www.imt.usp.br

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

ARTERIOSCLEROSE

          É um processo degenerativo resultando no endurecimento e espessamento da parede das arterias, pela diminuição da elasticidade arterial; costuma provocar aumento da pressão arterial sistolica e diminuição da pressão arterial diastolica, e predominante-mente no sexo masculino e nos idosos, já que as mulheres desviam suas gorduras sangüíneas para a produção de estrogenio, sendo a principal causa de morte no mundo ocidental

Causas
  • Alimentação rica em colesterol e gordura saturada;
  • Idade avançada;
  • Intoxicação;
  • Enfermidades, sifilis e diabetes;
  • Ingestão de alimentos com agrotóxicos;
  • Tabagismo(indivíduo que fuma);
  • Sedentarismo (indivíduo que não pratica esportes físicos).
Sintomas
  • Trombose
  • Aneurismas
  • Infarto
  • Derrame cerebral (Fortes dores de cabeça)
Prevenção
  • Evitar comidas gordurosas;
  • Ingerir frutas e verduras diversificadas;
  • Praticar atividade física;
  • Evitar obesidade;
  • Evitar cigarro ou alcóol excessivo;

Importante: Não tome remédio por conta propria, procure um especialista.

    ALGUMAS MUDANÇAS QUE PODE ACONTEÇER NA PELE E NO CORPO DURANTE A GESTAÇÃO

    O brilho: Existe dois fatores que pode gerar este brilho: o aumento do fluxo sanguíneo neste periodo, que faz com que os vasos sanguíneos, em geral na face, provoquem um rubor juvenil, e as mudanças hormonais que fazem com que as glândulas sebáceas entrem em grande produção, juntando o brilho ao rubor transformando-a numa pele jovial e fresca. Que grávida não fica bonita com este tipo de resplandecer.
     
    Cloasma Gravidico: As peles negras são mais propicia para desenvolver cloasma. Este tipo de distúrbio é caracterizado por manchas amareladas ou acastanhados que surgem na pele do rosto durante a gestação. O cloasma é causado devido o aumento da progesterona e do estrogénio nas células de melanina da pele causando o aumento da pigmentação na gestação. Depois do parto, esta pigmentação desaparecerá, pois é quando os níveis hormonais começam a retornar aos valores normais.

    Estrias: As estrias começam a surgir cerca do 2º trimestre da gravidez. As estrias iniciam com uma inflamação que por vezes provoca comichão, tornando-se de cor avermelhada ou acastanhada. Surgem proximo do umbigo e pode expandir-se por toda a barriga de forma oval. Também pode surgir nos braços, mamas, coxas e nádegas. No final da gravidez elas permanecem, e com o tempo tendem a ficar esbranquiçadas.

    Linea Nigra: No periodo da gravidez a mulher desenvolve uma espécie de linha escura que vai do umbigo até ao centro do osso púbico. Na verdade esta linha já existia, as mudanças hormonais da gravidez só a tornaram evidente. Depois do parto esta linha tende a desaparecer.

    Parte superior do formulário
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    Melasma: Também conhecida como máscara de grávida. Metade das mulheres grávidas desenvolvem algum tipo de pigmentação escura à volta da boca, face ou testa, parecendo borboleta que  também é chamada de hiperpigmentação. Os elevados níveis de estrogéneo e de progesterona desencadeiam a produção de células responsáveis pela pigmentação de nome melanócitos. Estas células produzem melanina, que pode provocar o melasma em escassos minutos.

    Gases e Arrotos: À medida que o bebé cresce o espaço na barriga começa a apertar e a digestão começa a abrandar dando lugar aos gases O intestino fica mais apertado dando uma sensação de inchaço maior que o normal, lembre-se que a presença de gases neste periodo e normal.

    Comichão nos Mamilos: As mamas crescem e em consequência, os mamilos também; tudo isto faz parte da gestação com esse crescimento as mamas  tendem a ficar mais sensiveis incluindo os mamilos, gerando uma sensação de prurido e incomodo. Se por acaso desenvolver uma erupção cutânea ou verificar sangramento em algum dos mamilos, converse com o seu médico. Isto pode ser um sintoma de infeção bacteriana, ou em casos muito raros, poderá ser um sinal de cancro da mama.

    Incontinência Urinária: É muito comum neste periodo, pois com a gravidez e o aumento dos hormonios existe um relaxamento dos músculos pélvicos, algo que começa a ser um indício da preparação do corpo para o parto. Este acontecimento é propício a algumas fugas de urina, em uma gargalhada, um espirro ou mesmo um tossir mais forte, a partir do segundo trimestre com o desenvolver do bebé, a pressão na bexiga começa a aumentar contribuindo para este acontecimento.